sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Procurando forças


Minha angustia tem o peso
dos desatinos
horas insones
pesadelos despertos
murmurios dos horrores
agonia
Ando ha tempos desvairada
internamente perdida
destruída
numa sombra triste
dos dias
Tu me olhas e não notas
nem desconfia
que estou como um dragão do fogo
me matando
consumindo desespero
no chão sem autonomia
Reconstruir-me é o que me resta
ando procurando forças
no sorriso amarelo
nas lágrimas que assolam
como palavras da minha alma
que morre solitária e em silêncio...



( Álix Amanda )

Nenhum comentário:

Postar um comentário